sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Já fui Alfredo e Meg...



Era um dia especial e único como todos os outros, e até aquele momento, la pelas cinco da tarde, foi monótono como nenhum havia sido, a tarde chegava a dar sono...
Foi ai que, exatamente as: 17:04 conheci Meg, e ela me fez acordar...
Primeiro ela estava na rua, passando em frente ao restaurante onde eu estava(vendo o dia entardecer), e em um instante, quando dei por mim, eu e ela já estávamos conversando...
- Olá, meu nome é....
- Meg...
- Sim, Como sabia?
- não sei, só sabia, acho que a senhora tem cara de Meg...
- Ah! Então você tem cara de Alfredo... E não me chame de senhora, isso me faz parecer velha.
- Desculpe-me. Senhorita Meg então? Acho que combina melhor mesmo, as duas palavras me lembram francês, e a senhora, ou melhor, senhorita, tem cara de quem já viveu na frança...
- Se você diz... Eu devo ter estado la, só não me lembro bem... Alias, não lembro de muita coisa, mas lembro que costumava escrever, amava escrever... Em algumas paginas, sim, em pelo menos algumas linhas, já fui francesa... Eu sempre sonhei acordada, desde muito nova, mas, um dia, a vida me adormeceu...
- A vida lhe adormeceu? Como assim?
- Trabalhos, estudos, obrigações... Eu sonhava com liberdade... Mas o custo dela foi alto, rapidamente parei de sonhar acordada, depois de escrever... E quando percebi, minhas tarefas me consumiam tanto que eu mal dormia, e quando o fazia, o cansaço inibia até os sonhos dormindo...
- A vida lhe adormeceu, ou você adormeceu pra vida?
- Não sei bem agora... Só sei que, do mesmo jeito que se dorme e acorda, a vida passou em um fechar e abrir de olhos. Tudo que aconteceu é só memória, quando eu lembro. Talvez seja essa seja a grande semelhança entre o sonho e o real, quando passam, ambos viram memória...
- A senhorita disse: “...Fechar e abrir os olhos...”. Quando a senhorita abriu os olhos?
-Não lembro direito quando abri, e sim quando me dei conta de ter-los aberto: Foi quando te vi, ou melhor, quando você me viu. Quando adormeci para a vida, parei de sonhar, mas não de ter pesadelos, alias, tive um só pesadelo, único e interminável, deixei de ter pessoas me controlando diretamente mas, em um mundo no qual o dinheiro compra vidas, acabei vendendo a minha, e vendi a prestações as quais paguei até esta tarde as: 17:04. Durante o pagamento tive somente uma sobra, uma sobrevida. Vim , vi, sobrevivi, mas não vivi... Foi isso, assim como nunca se sabe quando exatamente os sonhos começam, não sei exatamente quando abri os olhos...
- É estranho você falar em sonhos... Eu estava quase dormindo quando você apareceu...
- Que bom que te mantive acordado então, devia ter a sua idade quando comecei a fechar os olhos...
- Obrigado...
- Tenho que ir, quero ver o pôr do sol do alto da torre Eiffel hoje...
- Mas não estamos longe demais da frança ?!
- Au revoir Alfredo...
-Au revoir senhorita Meg...

*Meg aparentava ter em torno de 70 anos, tinha olhos azuis, e cabelos brancos assim como sua pele. Usava uma touca de lã, bolsa de lã e vestido branco com flores azuis e rosas, coberto por  um casaco cinza. Ela parecia ser ainda mais velha falando, tinha um ar de quem viveu muitas vidas... Mas seu espírito, esse era muito mais jovem que eu...

*17:11, Acordei de novo, espero continuar assim...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O sonho de um camarada d'água.







Musica cura tudo!(menos surdez...) ...



As notas certas, com certeza se fizeram notar, o violino de galdino como sempre foi divino ! Os graves n'alma gravavam-se(,) por baixo.







As bailarinas dançavam de ponta-cabeça, e voavam em cordas em plena selva de pedra. As pessoas pulavam, cantavam e GRITAVAM, as palmas celebravam e marcavam os ritmos
A lua iluminava, os holofotes iluminavam e as pessoas eram iluminadas... Mas nada em todo aquele brilho tinha mais luz do
que as musicas...
Pessoas! Fernando(Rosa), Pessoas! Fernando(Anitelli), Pessoas!


As batidas do meu coração se misturavam com a percussão e com o contrabaixo, meus olhos piscando(isso quando eu conseguia piscar) se misturavam com as luzes, e a felicidade estava em todo lugar.

sábado, 13 de novembro de 2010

A viajem é a diversão inteira(Ser feliz é literalmente o caminho.).


Por algum tempo, eu procurei o sentido da vida, e como era de se esperar, eu não o encontrei... Mas, encontrei varias coisas com as quais não fazia sentido perder tempo, e uma dessas coisas, é justamente, procurar um motivo pra se estar vivo.

Li sobre alguns casos de como as pessoas lutavam pelo que queriam, e sobre como ao alcançarem “tudo que queriam” ficavam sem objetivos. Alcançar o que se quer nem sempre traz a verdadeira felicidade. Um certo jogador de baseball ao ser questionado sobre o que ele queria que lhe dissessem quando ele começou a carreira, que havia sido perfeita e cheia de conquistas, disse: -Gostaria que tivessem me dito que quando se chega no topo não existe mais nada.

felicidade tem muito mais haver com lutar pelo que se quer, e com o caminhar para se conseguir, do que com se alcançar tudo que se sonhou, até porque ao alcançarmos algo, ou nos deparamos com a falta de novos objetivos, ou com um novo objetivo a ser alcançado(sendo o segundo caso mais provável), e é ai que recomeça tudo, e a felicidade continua.

As pessoas ficam ansiosas, e esquecem do agora, simplesmente porque o futuro parece melhor, ou por terem objetivos distantes e por tanto não quererem perder tempo com o agora. O problema é que o agora é tudo, o passado são só lembranças, e o futuro apenas expectativas, nos só vivemos o agora, e ele merece ser reconhecido e vivido.

Eu tinha escrito um outro texto enorme sobre o tempo e sobre o que vinha primeiro: futuro, presente e passado; Sobre como o futuro era importante e criador do passado, mas agora não me parece tão bom, nem me deixa tão feliz como perceber que o sentido da vida não é onde se quer chegar(pelo menos não diretamente).

Por mais estúpido que seja essa frase pra uma conclusão... “o sentido da vida é viver” sim, viver pro que te faz bem, correr e percorrer, sangrar pra se consagrar, é continuar adiante. A chegada é uma ilusão, sempre se arruma um novo caminho, uma nova jornada, e um novo sentido pra viver.

“sem motivos nem objetivos, estamos vivos e é tudo...”

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O retrato coletivo por um estudante no coletivo.


Vento, sol e sombras... Pessoas... Pessoas...
atravessam a rua, param no sinal, mas independente do que façam , estão todas juntas, juntas e distantes... Simplesmente seguindo em frente.
Se distraem e se abstraem como podem. Os afazeres são mecânicos, o ônibus é mecânico, e talvez eu também seja as vezes, mas não agora, se agora eu o fosse, conseguiria escrever melhor nessa travessia extravagante abastecida de mortes e fósseis, mas ainda assim alegre e segura, em feixes e faixas.
Esta descrição só é possível do centro, do acento do "é", do centro do eu, de algo no meu ser. Aqueles que não cruzam por aqui usando as áreas seguras, passam por cima de outros com pressa, pelos atalhos altos e convencionais, sem sinais, sem paciência. Mas a paciência é a tortura virtuosa, quase tão torta como essas linhas rabiscadas durante essa passagem paga pela metade. Quem disse que na vida não existem retornos?! Eles existem, sim aqui eles existem... Mas são fixos, fechados e como em qualquer avenida antiga, são extremamente mal sinalizados.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Psico-física para românticos(ou Pseudo romantismo para Cientistas)

Estudar física nunca foi tão interessante quanto hoje a tarde.
É difícil dizer o que se passou comigo, mas o fato é que depois de ler sobre gravitação e tantas coisas, foi isso que saiu:

O campo elétrico é uma região do espaço em torno de uma carga onde manifestam-se atrações ou repulsões. O conceito de campo elétrico surgiu da necessidade de explicar a ação de forças a distância. Podemos dizer que o campo elétrico existe numa região do espaço quando, ao colocarmos uma carga elétrica (q) nessa região, tal carga é submetida a uma força elétrica F. O campo elétrico pode ser entendido como sendo uma entidade física que transmite a todo o espaço a informação da existência de um corpo eletrizado (Q) e, ao colocarmos uma outra carga (q) nesta região, será constatada a existência de uma força F de origem elétrica agindo nesta carga (q). A força F, à qual a carga q fica submetida será atrativa ou repulsiva, dependendo do sinal de (Q). O campo elétrico gerado por uma carga elétrica (Q) positiva é de afastamento e, o campo elétrico gerado por uma carga elétrica (Q) negativa é de aproximação. O sentido do campo elétrico independe do sinal da carga (q) que sofre a ação da força F.

· A Formula é: Onde K é a constante de proporcionalidade, A constante de proporcionalidade K depende do meio onde estão inseridas as cargas

·Subistituindo: Nota-se, por essa expressão, que o campo elétrico gerado por uma carga é diretamente proporcional ao valor da carga geradora e inversamente proporcional ao quadrado da distância. Logo, quanto maior a força de atração da carga geradora, e menor a distancia entre ela e os objetos ou seres atraídos, maior será a força do campo elétrico.

Na vida não é tão simples quanto na física, não que física seja simples é que a vida é mais complicada mesmo... Principalmente na parte dos sentimentos. Porém pode-se dizer que todas as pessoas possuem em si um campo de “atração ou repulsão” Que só é perceptível ao colocarmos uma pessoa (q) em uma região na qual exista essa atração de outra pessoa (Q). Quando essa pessoa (Q) “atrai” o individuo (q) Compreende-se que é transmitido a todo o espaço ao redor destes a existência desse corpo (Q) através de uma força F. A força F sob a qual a carga q fica submetida, assim como na física, poderá ser atrativa ou repulsiva dependendo dos sinais de (Q), porém, sinais na convivência de pessoas deixam de ser os matemáticos e assumem outras formulas diferentes das físicas... Só que as ciências sobre pessoas são muito menos exatas, e muito mais “humanas” por tanto sejam os sinais positivos ou negativos, os resultados ainda assim podem divergir.

Creio que talvez essa formula de “atração” possa ser aproveitada a cerca dos sentimentos, com algumas alterações é claro:

· Ficaria assim: Onde K continua sendo a constante... Porém dessa vez muito mais “inconstante” ou instável (se preferirem uma linguagem conveniente a cientificidade do texto) e passa a depender não só do meio, mas do momento e de uma outra serie de coisas que dependem de outras coisas, gerando algo que pode ser tão facilmente descrito quanto o resultado final desta “equação”.

· Substituindo: Percebe-se por essa expressão que o campo de “atração ou repulsão” gerado por uma pessoa é diretamente proporcional a carga geradora, ou se preferirem a “atratividade” da pessoa(Q) que gera o campo. E inversamente proporcional ao quadrado da distancia. Logo, quanto mais interessante a pessoa geradora da carga é, e quanto mais próxima ela esta (física e/ou psicologicamente) maior será a atração...



-Que isso fique interminado... Eu sempre achei fins muito tristes mesmo...

-Algumas pessoas nunca deveriam ir embora, e algumas tem um campo de atração tão grande que nem uma distancia é suficiente pra anular...

-A ciência mais inexata é exatamente a da atração Humana...


Por: Amilton

sábado, 31 de julho de 2010

O resgate.


Por agora, e só por agora o otimismo não esta aqui, talvez ele tenha se perdido no banheiro ou em algum dos lugares para os quais eu nem fui, pode ser que ele tenha fugido desse ''tédio de ser'' que João mencionou uma vez, ou pode ser que simplesmente eu tenha me livrado dele por um dia, um dia chato.
De manhã cedo parecia que tudo ''seriam flores'', talvez seja por eu ter ido até uma floricultura, foi ai que eu encontrei a florista cruel... aquela que lida com as rosas e que leva alegria para tantos romancistas e que se presumia que seria romanesca por tabela, na verdade era extremamente desacreditada de amores, e eu diria pessimista(de um modo contagiosamente ruim).
É difícil de acreditar, mas a mestra das pétalas era também a mestra dos espinhos, e enquanto ela podava algumas plantas ela percebeu uma com o caule escurecido... foi ai que ela disse : ''olha pra esse caule! essa planta vai morrer...'' eu questionei e disse que só era o caule de um uma das ramificações, mas ela me explicou que aquilo estragava a harmonia do vazo, e simplesmente cortou o caule quase que na raiz. Mesmo com medo de me intrometer... afinal ela era uma profissional e tudo que eu entendo de flores é que elas são lindas e alegram as pessoas, eu disse que ela não devia cortar pois isso mataria a planta quase toda! Ela me olhou com um sorriso quase que cruel, como se fosse um serial killer, prestes a fazer mais uma vitima, então falou : ''mas e dai ? tudo morre um dia, seja eu você ou essas flores, as coisas só valem o valor que tem enquanto o tem, e na hora que estão la, se eu deixar ela aqui, ela vai morrer , as folhas vão cair , o vaso vai ficar vazio, ou pelo menos vago com a planta seca, e esta flor mesmo morta vai ferir a imagem das outras, eu não vou poder vende-la, e além de não ganhar dinheiro não ganharei nada com a imagem dela desfalecida. Por que você se importaria? o mundo é assim, novas mortes cada vez mais inacreditáveis aparecem no tele-jornal todos os dias, e você se importa com esta flor? que você nem vai comprar! ''
percebi que de alguma forma que me assusta ainda agora de concordar... ela tinha razão ... Mas não completamente !
Fui até o balcão e salvei a pobrezinha da morte. Não sei o quanto ela vai durar de fato ... Mas pelo menos por um dia ela viveu a mais .

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Trocando sorrisos com o céu.


A lua esta sorrindo, o céu nublado tem pontos de luz das estrelas as quais me distraiam enquanto eu andava até aqui. Peguei uma flor amarela no caminho pra casa, a qual eu trouxe o caminho inteiro, todos me olhavam com um ar de espanto como se dissessem : ''o que ele vai fazer com isso ?'' nem eu sabia.
Vi uma garota sorrindo com as amigas e pensei em dar a flor pra ela, mas não, ela podia interpretar mal e achar que haviam segundas intenções. Vi mais uma menina na parada de ônibus e pensei de novo... também não, ela me parecia mais perdida do que eu, provavelmente apaixonada(quisera eu me apaixonar hoje).
Uma senhora de uns sessenta e tantos anos estava em uma venda por onde eu passei, cogitei a hipótese de presenteá-la, mas o marido dela estava la e podia entender mal, afinal as pessoas nunca compreendem que pode se dar flores só pra deixar os outros felizes.
houveram vários outros momentos em que eu quis dar a flor, mas em alguns casos eu achei que um dos anteriores era mais justificável e acabei por hesitar por não querer ser injusto, cheguei em casa e comecei a escrever e procurar algum modo de tirar uma foto da lua de sorriso tímido entre as nuvens, antes de eu acabar de escrever minha mãe chegou e disse que sentiu saudades de mim por eu ter passado o dia sem vê-la, dei-lhe a flor e ela sorriu, acho que foi bom ter esperado. Da próxima vez eu vou pegar mais flores pra não ficar pensando se entrego elas ou não.

quinta-feira, 8 de julho de 2010


As vezes as pessoas duvidam de como gestos simples podem fazer diferença, acredite pois eles podem.
No dia 13/06 eu participei com essa galera legal da campanha abraços grátis de Belém, eu mesmo duvidava que isso fosse mudar algo para as pessoas que a gente abraçasse, mas isso foi antes de ver como era de fato. As pessoas ficam tão felizes! e a maior recompensa é receber um abraço apertado de volta e um sorriso. Além das criancinhas dizendo : ''oi tio palhaço'' tem as pessoas que passaram o dia trabalhando e sorriem quando recebem abraços ou apenas vêm a boa ação de perto. Espero participar de muitas outras campanhas e tentar melhorar o dia de muitas pessoas, até por que, eu sei como é querer abraçar forte alguém e não poder.









Assinado : Tio Palhaç.




segunda-feira, 29 de março de 2010

Post metalingüístico.


Provavelmente deve ter alguém querendo saber por que o nome do Blog é '' Monólogo Virtual '', e talvez também queiram saber o que me fez escolher o titulo desse post, mas caso não queiram, eu vou explicar mesmo assim. Vamos com calma, primeiro vamos usar o Blog para explicar um pouco dele mesmo, no caso, o titulo.
O titulo do Blog é : '' Monólogo Virtual '' , mas da pra ver isso olhando para o começo da pagina...Então, a definição de monólogo é : Forma de discurso em que o locutor extravasa de maneira razoávelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte especifico. É justamente essa a idéia, usei a palavra monólogo não por ser mais '' difícil '' mas por conseguir resumir em uma palavra o que eu sentia. É que as vezes se anda por ai falando com algumas pessoas que não te respondem quase nada, ou ate respondem, mas só de modo automático, e eu me pergunto, como um ser humano com capacidade intelectual '' superior '' a todos os outros seres da terra pode em uma conversa dar apenas respostas como ''Hum...'' ou ''é... '', e eu me via nessas conversas, muitas vezes quase que falando sozinho, ou pelo menos transmitindo alguma informação sem receber outra em troca. Dai eu decidi que se é pra falar pra uma pessoa especifica, e só ouvir respostas ao estilo '' Hum, é mesmo '' seria melhor falar sem um alvo especifico, não estou dizendo que todos são assim. Eu conheço algumas pessoas com quem adoro conversar, justamente por me estimularem de vários modos, mas para os que não estimulam é melhor não ter a pretensão de receber uma resposta. dai monólogo, assim eu falo e desabafo livremente.
Agora que já expliquei o nome do Blog, talvez nem precise explicar o nome do post, já que eu usei o Blog pra falar dele mesmo, mas para deixar a metalingüística completa, vamos usa-la para explicar o que ela mesma é. metalingüística é a utilização do código para falar dele mesmo por exemplo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, um monólogo explicando o que ele mesmo significa, ou um post metalingüístico falando sobre a própria função de linguagem .
Espero que tenha tirado duvidas, ou não espero. Afinal o importante é dizer o que eu penso e sinto, e não necessariamente quem vai me escutar .

domingo, 28 de março de 2010

Tão tarde que era cedo .


A todo momento dezenas de idéias passam pela minha cabeça. sobre os mais diversos tópicos, e o que parece ótimo nem sempre é. Afinal com tantas coisas na minha mente eu nunca consigo me focar, seja em um ponto fixo ou em uma unica idéia . O pior é quando eu tento passar isso pro papel... Me excedo e quanto mais me afasto do Titulo ( isso quando tenho um ) mais minhas idéias se misturam.
Hoje, talvez, eu ate que esteja meio '' focado '' com certeza não no que eu '' deveria '' estar, mas em algo que é interessante, e não tende ao tédio. Um conhecimento que não me é imposto como pré-requisito para meu '' futuro '' , que droga ! eu quero ser psicólogo, pra que eu tenho que aprender matemática e física ... O conhecimento que eu estou falando é o das pessoas, eu passei em torno de duas horas desse fim de noite lendo textos de alguns conhecidos, e conversando com outros ( são poucos que realmente dormem de madrugada ) . E as pessoas realmente me surpreendem, seja de modo bom ou ruim, mas em geral as que eu conheço me surpreendem de modo bom. Queria eu que eu me abismasse assim comigo mesmo, sinto me tão incompreendido pelos outros, porém tão simples pra mim mesmo . Fujo da rotina enquanto tenho forças mas quando não tenho mais ignoro e simplesmente me vejo no ócio .
Toda essa auto análise não adianta muita coisa, bom, pelo menos não no sentido de mudar minha vida. Eu sei como eu penso ( deu pra perceber que sou meio pré-potente ?) , sei o que eu sinto, o que eu não sinto e o que eu evito ou não me permito sentir, mas o que eu queria mesmo saber agora nesse exato momento, as 23:57 é como dormir com tantas idéias e conspirações na minha cabeça.


Eu esperava dormir antes que o tarde virasse cedo, as 00:16 eu vim pro computador pra fazer esse blog. (pelo menos dormi antes das seis . )